Notadamente nas grandes capitais do Brasil, constitui-se um paradoxo o fato de termos um volume muito expressivo de publicações editadas , ao mesmo tempo em que boa parte de nossa população está excluída do acesso a tais bens culturais. É certo que o pais possui um contingente de leitores ativos e efetivos mas, por mais significativo que possa ser, trata-se de um contingente de dimensões diminutas quando comparado à imensa população do Brasil nos dias de hoje. A posse do livro, bem como as competências de leitura, são bens escassos em nossa sociedade.
O fomento da leitura passa pela valorização do livro e pela ampliação de oportunidades de acesso ao livro; pela divulgação cada vez mais forte de nossa literatura. Tais elementos são as peças fundamentais para a elaboração e implementação de politicas públicas de formação de leitores. Trata-se aqui de propósitos que devem mobilizar nossa sociedade leitora rumo a lutas pela inclusão sempre crescente de populações às quais é negada a prática da leitura. Devem mobilizar especialmente bibliotecários, cuja participação na elaboração de politicas publicas de leitura é a resposta ao chamamento que a PELLLB encerra. Sendo bibliotecária com minha história profissional construída no esforço pela formação de leitores e pela construção de metodologias de formação de quadros de profissionais bibliotecários atuantes no campo da promoção da leitura, encaminho minha candidatura.
Currículo:
Integrei desde 1986 a equipe de coordenação nacional da Rede Sesc de Bibliotecas. Implantando bibliotecas nas diversas capitais de cidades do interior do país; implantando projetos nacionais de democratização do acesso ao livro e formação de leitores dentre eles, o projeto BiblioSesc - Rede Nacional de Bibliotecas Volantes; formulando políticas nacionais para a área de bibliotecas do Sesc e elaborando propostas de formação de quadros de profissionais bibliotecários voltados para a promoção da leitura e cultura artística.
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