Eu sou escritora independente a muitos anos. Publico meus livros através de Leis de incentivo a cultura. Conheço muitos outros escritores como eu, ilustradores também. Sei das dificuldades que os autores tem, sejam os independentes e os com editoras, os que publicam impresso ou virtualmente. Muitas vezes falta a informação de como viabilizar os projetos, em outras vezes falta a distribuição do produto finalizado. Isso, num resumo muito en passant. Hoje a internet aproxima o autor do leitor, mas ainda assim, é difícil chegar ao leitor alvo. É necessário discutir, implementar politicas públicas para transformar a cadeia criativa propondo uma maneira mais eficiente de capacitar os escritores, e de dar sequência na cadeia produtiva e mediadora para democratizar a leitura.Currículo:
Leitura é para TODOS, todos devem ter direito a leitura. O país, principalmente nesse momento em que vivemos, precisa de educação e "Um país se faz com homens e livros." como disse Monteiro Lobato. Livro une cultura e educação. O livro é necessário.
Acredito que o acesso à leitura seja um agente real de transformação social e cultural. E ele começa nos autores: no escritor, no ilustrador. São eles que vão dar início a cadeia produtiva do livro que no final permitirá o trabalho dos mediadores e o acesso do leitor final. Com meu depoimento, quero dizer que tenho essa consciência de que é necessário ouvir o autor e propor mudanças e que desejo me colocar a disposição para representar a cadeia criativa.
Claudia Gomes é escritora, roteirista, atriz e produtora. De origem capixaba, mora no Rio de Janeiro, onde trabalha com cultura. Desde jovem começou a escrever e a contar histórias profissionalmente, além de receber sua primeira proposta de publicação, mas o pai não concordou, negando a hipótese de uma escritora na família. Tentou outras carreiras, como bancária, mas entrou em depressão profunda, parando de estudar e de trabalhar, mas mergulhou no mundo das artes. Sem abandonar suas leituras, mais tarde retomou a escrever, publicando em coletâneas e antologias, ganhando dois prêmios literários. Publicou "Mariazinha em verso & prosa", “Sarau da Mariazinha” e "Cordel da Mariazinha". A personagem é uma menina de dez anos que ama poesia, foi publicada em quadrinhos e poesia infantil, sendo adotada por escolas e comercializada em feiras literárias pelo país.
Há dez anos se mudou para o Rio de Janeiro, em 2016 lançou "Hecatombe Hipotética", trabalho onde além de escritora, atuou como editora. Recentemente escreveu para duas séries de tevê, ainda em processo de venda e produção. Entre seus futuros projetos, prepara uma parceria biográfica com o escritor Fábio Fabrício Fabretti, biógrafo de Caio Fernando Abreu, Gloria Pires, entre outros. Foi sócia da Sete Artes Produções e, atualmente, da Dois Sofás Produções e da Bestiall Filmes. Participa e organiza eventos literários e culturais, como saraus, contações de histórias, cursos, palestras e oficinas (com destaque para a oficina Poesia Periférica). Em 2017 estará com a Trupe Pequenalegria com o projeto "O livro bate a sua porta" mediando livros e contando histórias.
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